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CadastrarNesse aspecto, a corrente desenvolvimentista, que atualmente predomina no país, precisou ceder ao receituário liberal, sob pena da economia retroceder às condições pré-Plano Real.
A política fiscal expansionista é a principal causa da inflação elevada que o país tem enfrentado desde 2010. Diferentemente do que ocorre na gestão de empresas, nos governos há pouca disposição em estudar a viabilidade econômica de projetos que muitas vezes são mal elaborados e pouco fiscalizados durante sua execução. Formou-se uma cultura de concessão indiscriminada de benefícios que geram direitos adquiridos e aumento de despesas correntes. A preocupação com a redução de desperdícios é praticamente inexistente. Ou seja, a falta de controle nos gastos, uma das principais funções administrativas do que quer que seja, precisa ser superada urgentemente.
Como consequência da política fiscal frouxa, a estrutura tributária brasileira é incomparável. Segundo a Folha de São Paulo, em sua edição de 25 de março de 2014, as normas tributárias brasileiras, se reunidas, resultaria em um livro de 41 mil páginas com 7,5 toneladas. A carga tributária do país está entre as dez maiores do mundo, com baixíssimo retorno à população. Consequência de um Estado pesado e ineficiente que suga a geração de riqueza do país, dificultando o aumento da produtividade.
Por outro lado, o medo de enfrentar a competição tornou a economia brasileira uma das mais fechadas do planeta. Dos 75 países mais relevantes no comércio internacional, o Brasil aparece na 68ª posição em grau de abertura da economia.
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